15.1.07
Sérgio Sampaio II
“Mas tudo é tão verde em seus olhos
não dá pra não ver
Sem ser João Batista você batizou
meu corpo na crista das ondas do mar
e aí me abriu feito ostra
e colheu minha pérola pra Iemanjá
agora que estou à mercê de sua luz
em nome das águas lá de Bom Jesus
em nome de Deus me carregue
e me pregue em sua cruz
Colônias de abutres colunáveis
gaviões bem sociáveis
vomitando entre os cristais
Quantas cartomantes consultaste
pra me seduzir
Foi brilho de lua que roubaste
pra brilhar teus olhos tanto assim
Justo quando eu me aclimatava o ar faltou
Espinho é bem mais fundo
destino também
Você foi a chuva miúda
que alagou meu coração
Há quem diga que eu dormi de touca
que eu perdi a boca, que eu fugi da briga
que eu caí do galho e que não vi saída
que eu morri de medo quando o pau quebrou
Há quem diga que eu não sei de nada
que eu não sou de nada e não peço desculpas
que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira
e que Durango Kid quase me pegou
Eu quero é botar meu bloco na rua
gingar, pra dar e vender”
“Mas tudo é tão verde em seus olhos
não dá pra não ver
Sem ser João Batista você batizou
meu corpo na crista das ondas do mar
e aí me abriu feito ostra
e colheu minha pérola pra Iemanjá
agora que estou à mercê de sua luz
em nome das águas lá de Bom Jesus
em nome de Deus me carregue
e me pregue em sua cruz
Colônias de abutres colunáveis
gaviões bem sociáveis
vomitando entre os cristais
Quantas cartomantes consultaste
pra me seduzir
Foi brilho de lua que roubaste
pra brilhar teus olhos tanto assim
Justo quando eu me aclimatava o ar faltou
Espinho é bem mais fundo
destino também
Você foi a chuva miúda
que alagou meu coração
Há quem diga que eu dormi de touca
que eu perdi a boca, que eu fugi da briga
que eu caí do galho e que não vi saída
que eu morri de medo quando o pau quebrou
Há quem diga que eu não sei de nada
que eu não sou de nada e não peço desculpas
que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira
e que Durango Kid quase me pegou
Eu quero é botar meu bloco na rua
gingar, pra dar e vender”