26.7.07

 
A queda


Ela (brandindo a garrafa de Contini): “UMBORA, MOTÓRA!!!”.
Ele (sob o efeito da bebida que ela pediu1): “Senta aí sua lôca!”.
Macharada (em coro): “GOSTOSA! GOSTOSA!”.
Motóra: “Acho melhor sentar porque...”.

PLAFT! O triciclo-táxi de Parintins tomba, ele se rala no chão e ela, rindo que só, cai em cima dele.

Não fosse o corpinho de indiazinha linda de 1,60, mas inversamente proporcional poder de sedução, teria abandonado ela ali. Mesmo pressentindo o pior (parecia garota de programa, mas disse que fazia medicina2), resolveu arriscar.

Já na praça, chamava atenção de padre. Todo mundo mexia e ele só vendo a hora que ia brigar com alguém3.

Do Contini, não largava. E quando largou foi pegar uísque de um marmanjo babão. O outro tenta beijá-la, mas ela sai, dá o copo pra ele e diz: “Toma! É U-ÍÍÍS-QUI!”.

Ele vira tudo, e a cara alucinada dela indica que ele vai cair de novo.



1. Hum... Começou pagando? Mau sinal...
2. Medicina?!?!?!
3. De um, ouviu até conselho: “Pra que brigar por mulher?”.

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