Onde se lê
“Sim, está tudo bem e você?” (grifo nosso); leia-se: “NÃO!” ─ (grito nosso) ─ “Não está nada bem e eu também estou pouco me lixando pra você e pro seu sorrisinho sarcástico que finge preocupar-se com o sofrimento que lhe delicia.”
“Pode deixar, nós vamos com certeza”; leia-se: “Deixar? Sim, ela me deixou. Nós? ‘Nós’ agora é só um remoto conceito que tinha quando a solidão ainda não roubara minha sombra. ‘Vamos’ é apenas uma expressão de um ser que, perdido em si mesmo, não vai ao seu próprio encontro. E ‘certeza’ é, definitivamente, algo que não existe.”
“Minha(s) tentativa(s) não foi(ram) bem-sucedida(s), mas em breve creio que meu(s) projeto(s) terá(ão) pleno êxito”; leia-se: “É ($) tudo ($) uma ($) questão ($) de ($) dinheiro ($) e não hesito aos projéteis que me levarão pleno a outro plano.”
“Onde se lê”; leia-se: outro texto, porque este não é o que devia ser.
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