1.7.08

 

Zuz


Quando Levistraz foi jogado na linha do horizonte, num descuido inadmissível para um guerreiro que galgara sua fama como nenhum outro, menos que na morte pensou que morreria sem reencontrar as Isírias e, acima de tudo, Isara, com quem prometera passar o fim de seus dias descansando das milhares de batalhas que deixaram em seu corpo marcas tão gritantes como o berro que ele dá agora, acordando Zaratrustre do seu sono sagrado qüinqüenal numa ira só amenizada por ter descoberto tratar-se do seu filho mais querido, que salvara sua vida tantas vezes como ele faz agora, tirando até a última gota de bílis de cada um dos milhares de Niotons sorridentes de ficarem apreciando Levistraz ali caindo até ser pego pelos braços reconfortantes do pai, que o conduz de novo ao centro do confronto, não sem antes repreender-lhe energicamente, retardando o afago das mãos calejadas e passando seu cedro ao novo guardião que, entendendo sua missão, enfim lhe permitiria cair no tão sonhado nirvana profundo.


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