2.2.10

 
São Paulo Féchiom Uíqui


Dizem que moda. Juntam uns pano esfubangado, uns troços rasgado, feio, sem brilho e dizem que é moda.

Esse mundo é louco mesmo. A coitada da Carminha se matando de trabalhar, fazendo cada vestido bonito de renda, com os bordado tudo combinando, e tá lá naquela quitinete do Brás até hoje. E esses omi daqui (qué dizê, omi é modo de falar, né?) enchendo a buzanfa de grana e com o nariz lá na testa.

E as modelo magrinha com essas perninha de alicate, como é que consegue andar anoréquiça desse jeito? Deus me livre e guarde da Queitilãnny ficar assim. Como é que arruma marido? Quem vai querer apalpá esses ossinho de graveto? E se fica prenha? Como o pobrezinho vai mamá se elas deve ter no máximo meia gotinha de leite? Que deve ser do desnatado. Ontem vi três almoçando uma bolacha de água e sal. Dividida em TRÊS! Deu vontade de reparti minha marmita com elas e falá: ó, isso é que é comida!

Se isso é moda, prefiro meu uniforme. É sem graça, mas ninguém me faz de palhaça.

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