29.7.11

 

Captação híbrida


Capetalização.
Não, não fui eu que escolhi o nome da operação. Se não escolhi nem a minha vida, ia escolher um nome desses?
Por mim, também não haveria a tal de geolocalização. Meu grupo aqui, correndo da corja do Correria e da corregedoria, e eles atrás, cangoteando seus hálitos de enxofre em nossas nucas-quase-narinas cansadas do cheiro-bueiro dessa merda.
PORRA!
Por que nós?
Porque quebramos as regras? Demos meia duziazinha de tiros a mais? Matamos uns a mais? E daí? Quem nunca errou um tirinho? Tantas baladas perdidas e acharam só as nossas?
Não. Eles nunca erraram. São perfeitos no que fazem. E, pior, mais perfeitos ainda no que desfazem. E nasceram pra desfazer qualquer molécula de vida que estiver no caminho contrário deles.
Já sabíamos disso. Na mente. E, agora, no corpo.
Depois de pessoas, multidões, carros, ruas, pistas, pontes, atropelos, atropelamentos, nortes, sortes, mortes, eles conseguiram.
Mas, pensando bem, não somos presas fáceis.
Melhor eles não terem pressa.


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