3.3.12
Quando a lágrima é maior do que a capacidade
Definhávamos
uns nos outros num exercício diário de desapego.
Por razões proibidas pra quem ainda tem esperança.
Mas que transbordavam chãs de nossa pele já em carne viva
(viva?) quase pus puro osso só.
Por que este castigo?
Pra lembrarmos do quão significante era nossa
insignificância?
Pra nos desmundarmos desse mundo que nos imunda e inunda do
vazio que somos e não serenos seremos?
Não.
Deve haver algo além de resofrer dor doida e doída. Patética.
Pancreática. Que dá bis à bílis.
Deve haver um existir, ser, estar, crer que tudo isso
cessará e sairemos com no mínimo 0,01% de nós.
Ainda que sejamos o inverso de nossas rotas rotas que se
espalham e nos empalham.
(MINICONTO ABERTO A PROCESSO COLABORATIVO.
Inspirado na escultura
"Not Enough Brain to Survive", de
Thomas Lerooy.
Com o título e as frases acima.
Dez parágrafos de até 100
caracteres cada; contando os espaços.
Coloque sua sugestão no “minicomente”.
Vou divulgar um trecho por dia.
Seguindo a norma do blogue de ter somente textos ─ não é nada marqueteiro, eu sei ─, esta imagem se autoimplodirá em cindo segundos quando o miniconto for finalizado.
Grato.)
Vou divulgar um trecho por dia.
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