4.7.12
Libertadores
(Uma final à la timão)
Ou até um reles 1
a 0?
Não! Aqui é Corinthians, mano!
Tinha que ser sofrido.
E foi.
Tava bom o gol de bicicleta do Romarinho aos três do 1°
tempo com o Pacaembu translotado berrando “É CAMPEÃO!!!”?
Tava. Muito bom pra não ser sonho. Foi o que Riquelme pensou
quando pôs a mão na cabeça, subiu pra cabecear e usou a mesma mão pra maradonar
um gol aos 46 do 2° tempo. Apoiado pela sorte e pela topeirice do juiz.
Pênaltis. Pior pro Corinthians? Todos olharam pro 1,95m do
Cássio e pensaram: ‘Não!’.
Só esqueceram de avisar isso pro Boca. Três cobranças certas.
Igual ao timão.
E quando todos esperavam outra cavadinha mágica do Romarinho-talismã,
ele dá de bandeja pro goleiro.
Pacaembu cai. E se levanta com a defesaça do Cássio. Que
torce o braço e sai chorando.
Chicão marca de bicuda. Mas o Boca ainda tem uma.
E quem Tite manda ir pro gol? Paulo André, o maior em campo?
Não. Romarinho.
Riquelme olha pra ele e põe a mão na cabeça de novo.
Como todos no Pacaembu.