2.9.12
E-books, e-readers e e-erros
Deu na Folha que editoras e livrarias já usam hábitos
de leitores para aumentar a vendagem.
Eis a gloriosa era em que, enfim, leitores
têm pleno domínio sobre o que desejam ou pensam que acham que devem desejar
querer.
Livros extensos serão logo exterminados
quando 9,99% dos clientes chutarem-os antes da 50ª página (sim, pode-se
saber em qual empacaram).
Trechos sublinhados pelos leitores
terão destaque nas capas, ainda que sejam do parágrafo final.
“Final” será um conceito relativo: a
orelha trará (trairá?) o que os leitores acharam do final. Os mais populares
participarão do BBB (Big Brother Brochura) e o vencedor será adotado na próxima
publicação.
Capa?
Cada um escolherá a cor, imagem e
título da sua (que virá com seu nome como co-autor da obra).
“1ª edição”?
Outro termo démodé: livros não terão data. Sairão um a um do
forno pra esquentar os desejos calientes de clientes fervorosos da religião
da Inovação Absoluta do 7º Dia.
E (revo) ré-volucionária...
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