9.1.07
Sérgio Sampaio
“Eu nunca pensei que pudesse querer
alguma mulher como quero você
Você que se esconda que eu procurar
você nem se iluda que eu vou lhe encontrar
você pode ir e sair e sumir por aí
que não vai se ocultar
eu vejo seu rastro onde ninguém mais vê
eu pego carona até no Challenger
e vou nos anéis de Saturno
buscar por você
Com os dentes cariados da alegria
com o desgosto e a agonia
da manada dos normais
Eu vejo um mofo verde no meu fraque
e as moscas mortas no conhaque
que eu herdei dos ancestrais
Eu tenho medo de polícia de bandido
de cachorro e de dentista
O olho do amor desconhece armadilha
Quantos idiomas tu usaste pra me traduzir
Nosso amor morreu tão cedo
durou o tempo exato
da agonia do Tancredo
Vejo-lhe agora estranha pintura
que sai da moldura escapa pro ar
Quem viu o pavio acesso do destino?
Quero encontrar um amor
daqueles que não batem na porta pra entrar
Agora eu vou me dar a mão
Tenho meu vícios
vivem dentro de mim
esses bichos
Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer”
“Eu nunca pensei que pudesse querer
alguma mulher como quero você
Você que se esconda que eu procurar
você nem se iluda que eu vou lhe encontrar
você pode ir e sair e sumir por aí
que não vai se ocultar
eu vejo seu rastro onde ninguém mais vê
eu pego carona até no Challenger
e vou nos anéis de Saturno
buscar por você
Com os dentes cariados da alegria
com o desgosto e a agonia
da manada dos normais
Eu vejo um mofo verde no meu fraque
e as moscas mortas no conhaque
que eu herdei dos ancestrais
Eu tenho medo de polícia de bandido
de cachorro e de dentista
O olho do amor desconhece armadilha
Quantos idiomas tu usaste pra me traduzir
Nosso amor morreu tão cedo
durou o tempo exato
da agonia do Tancredo
Vejo-lhe agora estranha pintura
que sai da moldura escapa pro ar
Quem viu o pavio acesso do destino?
Quero encontrar um amor
daqueles que não batem na porta pra entrar
Agora eu vou me dar a mão
Tenho meu vícios
vivem dentro de mim
esses bichos
Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer”
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Coto - O homem que nunca chorou
"Ele não chora
desde que nasceu,
nunca chorou, nem
ao nascer, como pode?
Nasceu rindo então,
que infeliz é esse que
nunca derramou uma lágrima,
que jamais soluçou em prantos,
que sequer balbuciou palavras
choradas ao vento...
Infeliz é quem chora demais
disse o homem que nunca
chorou"
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"Ele não chora
desde que nasceu,
nunca chorou, nem
ao nascer, como pode?
Nasceu rindo então,
que infeliz é esse que
nunca derramou uma lágrima,
que jamais soluçou em prantos,
que sequer balbuciou palavras
choradas ao vento...
Infeliz é quem chora demais
disse o homem que nunca
chorou"
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